Triumph apresenta (na Europa), a nova TF 250-F – um desempenho vencedor

A Triumph Motorcycles lançou oficialmente a nova TF 250-X, com uma relação peso/potência exemplar na sua classe e um pacote de especificações abrangente no ultracompetitivo segmento de motocross de 250cc.

Publicado na Revista Motociclismo PT em 29/11/23

Desenvolvido inteiramente pela Triumph em estreita colaboração com campeões de alto nível como Ricky Carmichael e Ivan Cervantes, o design do novo modelo de competição a quatro tempos é completamente novo. Tanto o motor de corrida de alto desempenho como o quadro exclusivo em alumínio são compactos e leves, além de incorporarem de série um dos melhores componentes do mercado.
Com um estilo agressivo e propositado, a TF 250-X é estreita mas arrojada e será reconhecível de imediato em pista pela sua silhueta minimalista e leve, além do seu esquema gráfico a preto e amarelo Triumph Racing.

A Triumph desenvolveu um motor de corrida monocilíndrico a quatro tempos totalmente novo, compacto e leve. Apresentando um pistão de alumínio forjado e válvulas de titânio, este propulsor também tem tratamento DLC (Low Friction Carbon), tampas de magnésio leves e embraiagem Diaphragm Exedy.

O sistema de freios da Brembo é composto por uma pinça dianteira flutuante de dois pistões de 24 mm, uma pinça traseira flutuante de pistão único de 26 mm e discos Galfer de 260 mm à frente e 220 mm atrás. As rodas em alumínio da série D.I.D DirtStar 7000 e os cubos de alumínio maquinado são complementados pelos pneus “mid-soft” Pirelli Scorpion MX32, enquanto o guidão Pro-Taper ACF com o núcleo de carbono e os punhos ODI Half-Waffle com sistema de fixação completam a configuração

O Brasil é um mercado muito importante para a Triumph, mas quando disponibilizará estas pequenas off road pra gente?

Salão Eicma 2023: Benelli apresenta as esportivas 300, 400 e 500 bicilíndricas

Publicado na revista Motociclismo, de Portugal em 13/11/2023

A Benelli parece acreditar mais do que nunca no segmento das motos esportivas de média cilindrada e, pelo que vimos na EICMA, não é o único construtor a prever que esta é uma categoria pronta a reaparecer.  O nome Tornado regressa nas carenagens de três modelos equipados com três motores bicilíndricos diferentes: 300, 400 e 500.

Benelli Tornado 300

Compacta e dinâmica, a “pequena” Benelli é uma moto esportiva fácil que aposta na diversão e pretende conquistar quem se aproxima do mundo das “full-fairing” e é uma moto, como se diz nestes casos, global. O coração é um bicilíndrico de 300cc, a quatro tempos, uma evolução do bicilíndrico em linha já presente nas 302S e 302R. A potência é de 35 cv (26 kW) às 11.000 rpm e o torque de 27 Nm à 9.000 rpm. o câmbio é de 6 velocidades com transmissão final por corrente. O quadro é em treliça tubular de aço com  garfo invertido com hastes de 41 mm de diâmetro ajustáveis e 120 mm de curso. Na traseira está um braço oscilante  monoamortecido de mola ajustável em pré-carga com 147 mm de curso da roda. As rodas de liga de alumínio de 17 polegadas têm pneus 110/70 na frente e 150/60 na traseira. É também de salientar a capacidade do tanque de combustível para uma moto deste tipo, com uns impressionantes 14 litros. Os freios estão a cargo de um disco duplo semiflutuante de 260 milímetros de diâmetro com uma pinça de quatro pistões na roda dianteira, enquanto na traseira existe um disco de 240 milímetros de diâmetro com uma pinça flutuante de um pistão. O ABS está, naturalmente, presente. Vem equipada ainda com iluminação full led e painel de TFT de 5" que permite pareamento/espelhamento com o celular.

Benelli Tornado 400

Tal como a sua irmã 300, a  Benelli Tornado 400 é uma moto superesportiva compacta para as novas gerações de motociclistas, mas definitivamente sobe o nível, e não apenas devido à sua cilindrada. Antes de mais, é mais leve (172 kg, menos dez do que a 300) e está equipada com elementos técnicos desenvolvidos pela Benelli R&D exclusivamente para esta moto. A começar pelo motor completamente novo, passando por uma geometria de quadro totalmente nova e pela utilização do braço oscilante de uma só face. Uma moto com um design arrojado, moderno e envolvente, enriquecido por linhas esportivas. O motor continua a ser um bicilíndrico, a quatro tempos, de 399 cc, mas, como já foi referido, foi concebido especificamente para a Tornado 400. A potência é de 47,6 cv (35,0 kW) às 10.000 rpm, e o torque é de 38 Nm às 8.000 rpm. Devido a uma relação de curso (51,8 mm) e diâmetro (70 mm de diâmetro) de um motor “super quadro”, definindo uma cilindrada de 399 cc, é capaz de atingir mais de 10.000 rpm, alcançando um verdadeiro desempenho de moto desportiva. O quadro baseia-se numa estrutura tubular em aço e em placas de aço aparafusadas ao cárter e à cabeça do motor, de modo a que a sua estrutura contribua para a rigidez global do quadro. Existe também um garfo invertido de 37 mm de diâmetro e 115 mm de curso e um novo braço oscilante de uma face em alumínio, com ligação progressiva e amortecedor central único ajustável na pré-carga da mola (141 mm de curso na roda). As rodas de liga de alumínio de 17 polegadas apresentam um design moderno e estão equipadas com pneus 110/70 à frente e 150/60 atrás. Os freios estão a cargo de um disco duplo semi-flutuante de 300 mm de diâmetro à frente, com um cilindro mestre radial e uma pinça flutuante de dois pistões, enquanto na traseira existe um disco de 240 mm de diâmetro com uma pinça flutuante de dois pistões. O ABS está incluído. O tanque de combustível é de 14,8 litros e a altura do assento é de 795 mm. Vem equipada com iluminação full led, painel de TFT de 5" tomada USB, conexão Bluetooth e espelhamento de celular no painel e controle de pressão dos pneus

Benelli Tornado 500

Finalmente, passamos para a “maior” das três irmãs Tornado, a 500. Também aqui encontramos linhas agressivas e dimensões compactas para um design moderno direcionado para o mercado global. Neste caso, a base técnica é partilhada com a Tornado Naked Twin 500, tanto em termos de motor como de quadro, e também aqui a moto foi desenvolvida inteiramente pela I&D e pelo Centro de Design Benelli de Pesaro, que quis atribuir uma certa originalidade ao estilo, não só através da modelação de formatos maiores em comparação com as outras Tornados, mas também com uma assinatura luminosa especial: as luzes de presença desenham as presas de um leão, o símbolo da Benelli. Na traseira, por outro lado, as luzes estão integradas nos piscas. A Tornado 500 tem um motor bicilíndrico de 500 cc, a quatro tempos, arrefecido a líquido. A potência máxima é de 47,6 cv (35 kW) às 8500 rpm e o torque de 46 Nm às 6000 rpm. O motor é um “velho” – por assim dizer – conhecido, mas já está atualizado para a norma Euro 5+. Para o quadro, encontramos um layout tradicional de treliça tubular de aço (o mesmo que a moto naked), a garfo é uma Marzocchi invertida de 41 mm de diâmetro, ajustável na pré-carga da mola, freio hidráulico em compressão e extensão, capaz de oferecer um curso de 115 mm. Na traseira, por outro lado, encontramos um braço oscilante com um amortecedor central com pré-carga de mola ajustável e amortecimento de extensão. O curso, neste caso, é de 125 mm na roda. As rodas de liga de alumínio de 17″ são montadas com pneus 120/70 na frente e 160/60 na traseira. Os freios Brembo são fornecidos por um disco duplo semi-flutuante de 320 mm de diâmetro com cilindro principal radial e pinça monobloco radial de quatro pistões na roda dianteira. Atrás, há um disco de 260 milímetros de diâmetro com uma pinça flutuante de um pistão. O sistema ABS é de série. A instrumentação inclui um painel TFT de 5 polegadas de alta resolução, que dispõe de uma ligação Bluetooth pareamento do celular e com o qual, devido aos controles montados no guidão, é possível ligar e desligar chamadas. Através da ligação via wi-fi, será também possível transformar o painel de instrumentos da sua moto num navegador. Existe também a função TPMS para controlar a pressão dos pneus. Tomada USB e USBc de série. Concluímos com os últimos dados importantes: o peso é de 186 kg, o depósito de combustível é de 16,5 litros e o assento é de 790 ou 810 mm.

Kaká Fumaça vence a grande final em Goiânia na GP 600

 Piloto da Centermoto Racing Team conquistou a vitória no GP Pirelli neste domingo (12)

A 6ª etapa do Moto1000GP, realizado entre os dias 10 e 12 de novembro no Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna foi vencida por Kaká Fumaça (Centermoto Racing Team), campeão brasileiro de motovelocidade em seu ano de estreia na GP 600. Fumaça largou em segundo e assumiu a ponta na largada do GP Pirelli e manteve a posição até a bandeira final. O pole position Pedro Valiente, da PRT Racing Team, disputou a segunda posição com Eduardo Burr, seu companheiro de equipe durante toda a prova, chegou em segundo. Burr completou o pódio.

“Fechei o ano com chave de ouro. Muito obrigado a toda minha equipe, minha família. Esse ano foi de superação e aprendizado. A equipe trabalhou bastante . Muito obrigado ao público, obrigado a Deus, vamos para a próxima temporada”, afirmou Kaká Fumaça.

Pedro Valiente ficou com o vice-campeonato e o terceiro lugar no brasileiro foi de Leandro Pardini. Na corrida de hoje o quarto lugar ficou com Regis Santos e Wesley Santos completou o grupo dos cinco melhores.

Com os títulos já definidos desde as corridas deste sábado (11), a GP 600 Light teve vitória de William Maik, com Magson Japinha em segundo e o vice-campeão em terceiro. O campeão brasileiro da categoria Fernando Amorim chegou em quarto. O segundo lugar na classificação geral ficou com Wilson Aguiar, seguido de William Maik.

“Estou muito feliz por ter conquistado o campeonato brasileiro, realização de um grande sonho desde infância, me dediquei muito e foi um ano muito difícil, mas consegui ser campeão da GP 600 Light. Vou subir para a GP 600 ano que vem, continuarei no campeonato”, comentou Fernando Amorim.

Marcos Kawasaki, campeão brasileiro de 2023 na GP 600 Master chegou em segundo na corrida que marcou a vitória de Olimpio Filho, o vice-campeão da temporada. Denis Santos completou o pódio. “É uma satisfação ter o Moto1000GP de volta no calendário do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Nessa primeira edição de retorno do Moto 1000 ser campeão da categoria Master é uma honra. Um campeonato muito bem organizado, foi um ano de muita participação e etapas disputadas” declarou Marcos Kawasaki.

O Moto 1000 GP, que é o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, segue todos os protocolos de segurança exigidos pela Confederação Nacional do Motociclismo (CBM) e pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM). A temporada 2024 terá oito etapas, com início previsto para abril e a final para novembro.

GP 600 – Resultado da prova deste domingo (12) após onze volta
6ª Etapa Moto 1000 GP – GP Pirelli – Autódromo Ayrton Senna de Goiânia – Goiânia (GO)
1º) Kaká Fumaça (DF/Kawasaki), Centermoto Racing - 16m30s737
2º) Pedro Valiente(PY/Yamaha), PRT Racing Team - a 7s912
3º) Eduardo Burr (SP/Yamaha), PRT Racing Team - a 9s250
4º) Regis Santos (PE/Kawasaki), PRT Racing Team - a 25s259
5º) William Maik (MT/Light/Kawasaki), Motorbike - a 28s765
6º) Magson Japinha (MT/Light/Kawasaki), Kawasaki Paddock - a 35s426
7º) Wilson Oliveira Aguiar (MT/Master/Kawasaki), MotorBike - a 38s622
8º) Olimpio Filho (DF/Master/Kawasaki), Kavo Racing Team - a 39s586
9º) Patrik Rigotti (ES/Light/Kawasaki), Dazzi Racing - a 1m02s499
10º) Fernando Amorim (PE/Light/Kawasaki), PRT Racing Team - a 1m04s549
11º) Fernando Gonçalves (GO/Light/Kawasaki), Motobel Brothers - a 1m04s700
12º) Marcos Kawasaki (SP/Master/Kawasaki), PRT Racing Team - a 1m05s255
13º) Vagner Trindade (BA/Light/Kawasaki), Dazzi Racing - a 1m46s582
14º) Wesley Ramos - a 1 volta
15º) Denis Santos (MT/Master/Kawasaki), Motobike - a 1 volta

Top seven das marcas em outubro de 2023.

Texto: Nilson Silva
Infográfico: Beatriz Pinheiro

O décimo mês do ano teve um desempenho melhor que setembro, passando de 135.134 para 137.606 motocicletas comercializadas, um aumento, portanto de 1.83%. Mas quando comparamos com outubro de 2022 o aumento foi de 14.40%. No acumulado do ano estamos passando de um milhão e 300 mil motos emplacadas, esperamos assim que em dezembro ultrapassemos o milhão de meio de motocicletas produzidas e/ou comercializadas no Brasil.
A Fenabrave, entidade que congrega os revendedores de veículos no Brasil, afirma que "Mantendo a alta demanda no mercado o segmento de motocicletas permaneceu estável em outubro, com ligeiro crescimento sobre setembro. O setor está acompanhado a seca na região da Zona Franca de Manaus, que pode impactar na oferta de motos".
A Fenabrave ainda não está mostrando os dados da Bajaj. Só mostra a totalização, mas a marca indiana está segurando com firmeza a 12ª posição no mercado Brasiliero. A Zontes está  parecendo fazer um voo de galinha, Depois do burburinho dos blogueiros de motos, este mês não pontuou nos dados da Fenabrave.

Top ten modelos mais vendidos em outubro/23

Texto: Nilson Silva

Infográfico: Beatriz Pinheiro 

O décimo mês do ano teve um desempenho melhor que setembro, passando de 135.134 para 137.606 motocicletas comercializadas, um aumento, portanto de 1.83%. Mas quando comparamos com outubro de 2022 o aumento foi de 14.40%. No acumulado do ano estamos passando de um milhão e 300 mil motos emplacadas, esperamos assim que em dezembro ultrapassemos o milhão de meio de motocicletas  produzidas e/ou comercializadas no Brasil.

A Fenabrave, entidade que congrega os revendedores de veículos no Brasil, afirma que "Mantendo a alta demanda no mercado o segmento de motocicletas permaneceu estável em outubro, com ligeiro crescimento sobre setembro. O setor está acompanhado a seca na região da Zona Franca de Manaus, que pode impactar na oferta de motos". Eu pergunto: será?

Vamos aos números???

  

Moto1000GP divulga pré-calendário de 2024 do Brasileiro de Motovelocidade

Em decisão conjunta com pilotos e equipes, campeonato passa a realizar oito etapas

O Moto1000GP já tem definidas as datas das oito etapas que vão integrar a temporada 2024 do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. O pré-calendário foi divulgado nesta quarta-feira (1) pela Techtime, empresa organizadora do campeonato. A primeira etapa ocorrerá entre os dias 13 e 14 de abril e o encerramento nos dias 9 e 10 de novembro.
A grande novidade para o próximo ano é a ampliação no número de etapas. O calendário 2023 é composto por seis. A decisão foi tomada em conjunto com os pilotos e equipe inscritos anualmente na competição “A opinião dos pilotos sempre é muito importante. Deles, dos parceiros, dos patrocinadores. Porque, na verdade, sem os pilotos o show não acontece”, relatou Donato Khouri, sócio da Techtime.

Gilson Scudeler, idealizador do Moto1000GP em 2011 e atual CEO do campeonato, descreveu o processo de escolha das datas. "Consideramos diversos fatores ao determinar, visando atender de forma eficaz as necessidades logísticas das equipes, bem como destacar as localidades de maior interesse para os patrocinadores e parceiros do Moto1000GP. Em breve divulgaremos o calendário oficial, com os locais de prova que estão em fase final de definição", afirmou Scudeler.

O Moto1000GP, que é o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, segue todos os protocolos de segurança exigidos pela Confederação Nacional do Motociclismo (CBM) e pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM). A grande final da temporada 2023 será realizada entre os dias 10 e 12 de novembro em Goiânia (GO). Confira informações como ingressos, credenciais e demais acessos em www.M1GP.com.br.

MOTO1000GP – PRÉ-CALENDÁRIO DE EVENTOS DE 2024
(Datas das 8 etapas do Brasileiro de Motovelocidade)
1ª Etapa - 13 e 14 de abril
2ª Etapa - 25 e 26 de maio
3ª Etapa - 06 e 07 de julho
4ª Etapa - 27 e 28 de julho
5ª Etapa - 17 e 18 de agosto
6ª Etapa - 14 e 15 de setembro
7ª Etapa - 19 e 20 de outubro
8ª Etapa - 09 e 10 de novembro