terça-feira, 15 de outubro de 2013

Primeiras impressões: Honda CB 500F

Modelo chega ao Brasil a partir de R$ 22.000 e revive nome de sucesso. Motor de 50,4 cv tem bom funcionamento; visual é radical, mas sem luxos.
Publicado no G1.com em 15/10/2013.
Um nome ainda fixo no imaginário do motociclista e uma faixa de cilindrada sem opções no mercado brasileiro: com estes pontos a favor, a Honda traz de volta a CB 500 ao Brasil, principal destaque da marca no Salão Duas Rodas 2013, e vai chegar ao país com preços a partir de r$ 22.000 e r$ 23.500 com freios
Assim como a antiga CB, a F se encaixa na categoria naked, ou seja, é um modelo sem carenagens, que deixa o motor exposto. A CBR 500R, com características esportivas, e a crossover CB 500X, de visual aventureiro, completam a nova linha da Honda no país.

Com a chegada das 500, a ideia da montadora é ter uma nova opção de entrada para modelos de maior cilindrada. No primeiro ano, a expectativa é vender 20.000 unidades da linha, chegando a 30.000 em 2016. Se isso se concretizar, será a moto acima dos 450 cc de cilindrada mais vendida do Brasil, liderando o segmento das chamadas "motos grandes".
Como vantagem para a Honda, a nova CB 500 tem o fato de “acelerar sozinha” nesta faixa de cilindrada, já que as concorrentes mais próximas têm motores maiores. Pela falta de opções de 500 cc, sobra para Kawasaki ER-6n e Suzuki Gladius 650 competir com uma moto mais acessível, porém, de desempenho mais contido.

Ainda aparece no segmento a Kasinski Comet 650, a mais barata de todas, mas sem grande aceitação no mercado brasileiro. Devido à versatilidade e proximidade de preços, a CB 500 pode ainda “roubar” vendas até de modelos de menor cilindrada, como a Falcon (R$ 16.900), da própria Honda, e a pequena esportiva Kawasaki Ninja 300, apesar das propostas diferentes.
Ao primeiro olhar, a CB 500F impressiona. O modelo é realmente encorpado e o conjunto formado entre o farol dianteiro, estilizado. As carenagens laterais ao tanque, também utilizado na nova geração da CG, são bonitas. No entanto, na dianteira, há detalhes azulados nos cantos superiores do farol, provocando até um exagero de informações visuais.

A lanterna traseira é um pouco mais simples, mas é bem arrebitada, dando impressão de esportividade. Detalhe interessante está no acabamento do guidão, que possui desenho especial, com pintura preta.
Com opções de cores vermelha ou branca (com detalhes pretos e vermelhos), a CB 500F ficou devendo a coloração preta, disponível em outros países. A inspiração em modelos como a CB 1000R é nítida e, sem dúvida, uma acertada.
Toda linha 500 conta com painel digital que, no caso da versão F, traz iluminação azul. O item é de fácil visualização e traz conta-giros, velocímetro, marcador de combustível, relógio e odômetro total e parcial. Ainda há um indicador de consumo instantâneo, mas tudo é bem simples, sem grande requinte.

A antiga CB 500 tinha 54 cavalos de potência a partir de seu motor bicilíndrico de 498,8 cc, com dois carburadores e refrigeração a ar. Os números indicam mais força do que o do moderno propulsor da nova 500F, que alcança os 50,4 cv. Com injeção eletrônica e refrigeração líquida, a nova cilindrada é menor, de 471 cc.
Na prática, a Honda procurou oferecer potência máxima do motor bem mais cedo na nova CB. Enquanto, antigamente, a CB era uma moto que pedia o giro do motor lá em cima, atingindo a total cavalaria a 9.500 rpm, na nova geração isso ocorre em 8.500 rpm. A força do torque, de 4,55 kgm, também chega logo a 7.000 rpm – na CB da década passada só aparecia aos 8.000 rpm.
Com isso, a CB 500F tem uma tocada confortável, sem exigir que o motor fique no limite de rotações para ter o melhor desempenho, tornando-a boa opção para rodar na cidade. Os grandes destaques do motor são a linearidade e suavidade, com pouca vibração chegando ao motociclista. Este bicilíndrico está longe de ser empolgante, como são os "espertos" propulsores de suas rivais, mas este nunca foi o objetivo do desenvolvimento da Honda.

A moto foi criada para atender ao novo sistema de habilitação para condutores na Europa, que, desde o início de 2012, tem nova categoria para motos, a A2, limitada a 35 kw de potência (48 cv) e que pode ser obtida a partir dos 18 anos. Porém, esta regra não existe no Brasil, o que possibilitou à marca extrair alguns cavalos a mais, chegando aos 50,4 cv.
Sem emocionar, seu intuito é ter consumo baixo, que pode chegar a 28 km/l, como informa a Honda, número que faz apreciar o seu desempenho com outro olhar. Podendo chegar à autonomia de 420 km, com seu tanque levando 15,7 litros de gasolina, a CB se torna uma opção de moto econômica.
Na estrada, a moto mantém 120 km/h com facilidade, mas poderia ir além disso, ultrapassando 180 km/h, diz a marca. Como o motor, o câmbio de 6 marchas também se destaca pela maciez, com engates precisos e de fácil acionamento.

Seguindo o conceito da moto para o mercado europeu, o conjunto da CB 500 pode ser definido como bem feito e simples. A empresa caprichou no visual, mas não espere acabamento top de linha. Por exemplo, os espelhos retrovisores mostram a intenção da moto de ser “de entrada” para os modelos de alta cilindrada. Arredondados, eles ficam devendo em estética até aos novos retrovisores da linha CG. Os piscas também destoam um pouco do conjunto, apresentando um formato sem muita esportividade.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Jean Azevedo integrará a equipe Honda Brasil no Rally Dakar 2014.

Ike Klaumann, Jean Azevedo e Dário Júlio
Pela primeira vez na história, em 42 anos, a Honda do Brasil terá uma equipe oficial no Rally Dakar, que será realizado entre os dias 5 e 18 de janeiro, na Argentina, Bolívia e Chile.
Fonte: Moto Honda Brasil
Os pilotos Jean Azevedo, Dário Júlio e Ike Klaumann serão os representantes na categoria Motos na maior e mais dura prova off-road do planeta. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (9) durante coletiva de imprensa no estande da montadora no Salão Duas Rodas, que acontece até o dia 13, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.
“A presença de uma equipe do nosso país no Dakar é uma grande conquista, já que a competição é uma prova de repercussão mundial que atinge mais de um bilhão de pessoas”, destaca Alexandre Cury, gerente geral comercial da Moto Honda da Amazônia.
Na edição de 2013, a marca retornou à competição após 24 anos, com a Team HRC, composta por cinco pilotos de diferentes nacionalidades. A Honda já havia participado nove vezes na categoria motocicletas do precursor do atual Rally Dakar, o Rally Paris-Dakar, de 1981 a 1989, e foi vencedora por cinco vezes.

O objetivo da presença da Honda no Dakar é o desenvolvimento, ou seja, usar a tecnologia adquirida nas corridas em aplicações comerciais. Por isso, desde 2012, a empresa desenvolve a moto CRF 450 Rally. O modelo 2014 será utilizado no próximo Dakar pelos pilotos da Team HRC – os portugueses Helder Rodrigues e Paulo Gonçalves, o espanhol Joan Barreda, o argentino Javier Pizzolito e o britânico Sam Sunderland - e também será o equipamento do brasileiro Jean Azevedo.
Único representante do país a vencer etapas no Dakar na classificação geral (2005 e 2007), Jean, 39 anos, acumula 15 participações na prova. Em 2003, o piloto de São José dos Campos (SP) conquistou a melhor posição ocupada por um brasileiro: 5º lugar na classificação geral entre as motos. “Estou muito feliz com essa oportunidade. Será meu 16º Dakar e a primeira vez que terei uma moto oficial de fábrica. Isso me deixa bastante motivado a trazer um bom resultado para o Brasil”, diz Jean.

O catarinense de Rio Negrinho, Ike Klaumann, 26 anos, campeão brasileiro de Rally Cross Country e de Rally Baja, tem no currículo uma participação no Dakar em 2012. “Minha primeira experiência no Dakar foi importante, apesar de não ter completado a prova. A competição é totalmente diferente de qualquer outra. Temos uma equipe entrosada e bem alinhada e acredito que isso será fundamental no nosso desempenho”, conta Ike.
Dário Júlio, 36 anos, mineiro de Lavras e tricampeã o brasileiro de Rally Cross Country e vice-campeão do Rally dos Sertões, é o estreante da equipe no Dakar. “A expectativa é grande. É o maior desafio para um piloto de rali. A prova exige muito do físico e mais ainda do psicológico. Estou me preparando, sempre aproveitando o conhecimento do Jean, que vai para sua 16ª participação”, destaca Dário, que assim como Ike utilizará o modelo CRF 450X.

Na 35ª edição, a sexta na América do Sul, o Dakar 2014 terá largada dia 5 de janeiro, em Rosário, na Argentina, e chegará em Valparaíso, no Chile, em 18 de janeiro, depois de uma passagem curta pela Bolívia, que será o país de número 28 a receber o rali. O percurso de 2014, que terá várias etapas maratonas, testará resistência e táticas de corrida dos competidores.

Programação:
02 a 04/01/2014 – Secretaria de prova e vistorias técnicas – Rosário (Argentina)
04/01/2014 – Largada promocional - Rosário (Argentina)
05/01/2014 – 1ª etapa – Rosário a San Luis (Argentina)
06/01/2014 – 2ª etapa – San Luis a San Rafael (Argentina)
07/01/2014 – 3ª etapa – San Rafael a San Juan (Argentina)
08/01/2014 – 4ª etapa – San Juan a Chilechito (Argentina)
09/01/2014 – 5ª etapa – Chilechito a Tucumán (Argentina)
10/01/2014 – 6ª etapa – Tucumán a Salta (Argentina)
11/01/2014 – Dia de descanso – Salta (Argentina)
12/01/2014 – 7ª etapa – Salta (Argentina) a Uyuni (Bolívia)
13/01/2014 – 8ª etapa – Uyuni (Bolívia) a Calama (Chile)
14/01/2014 – 9ª etapa – Calama a Iquique (Chile)
15/01/2014 – 10ª etapa – Iquique a Antofagasta (Chile)
16/01/2014 – 11ª etapa – Antofagasta a El Salvador (Chile)
17/01/2014 – 12ª etapa – El Salvador a La Serena (Chile)
18/01/2014 – 13ª etapa – La Serena a Valparaíso (Chile)

sábado, 12 de outubro de 2013

BMW Motorrad conquista uma das categorias do prêmio Moto do Ano 2014.

A BMW F 800 GS é também a queridinha, a moto mais vendida da marca Bávara aqui no Brasil
Fonte: BMW Brasil
Nesta quarta-feira (09/10), a BMW Motorrad foi premiada com 01 título no prêmio Moto do Ano 2014, promovido pela revista Duas Rodas. Nesta edição, a BMW F 800 GS foi eleita melhor Big Trail até 800 cc. A marca foi indicada pelo quarto ano consecutivo e, na edição 2013, a BMW F 800 R foi considerada a melhor naked.
“É muito gratificante ser premiado novamente em um evento renomado e de extrema credibilidade como o Moto do Ano. Esse prêmio chega para reforçar nosso compromisso com o consumidor brasileiro, de oferecer produtos de qualidade e com tecnologia de ponta, garantindo alta performance, conforto e segurança”, declara Federico Alvarez, diretor da BMW Motorrad Brasil.
A BMW F 800 GS é uma das motocicletas preferidas pelos entusiastas da marca, voltada para uso misto. Com características únicas, capaz de enfrentar todos os tipos de terreno, o modelo é montado no Brasil em regime CKD. A BMW F 800 GS é equipada com recursos tecnológicos de ponta, como computador de bordo e controle de tração (ASC), e oferece conforto e versatilidade. Seu motor de dois cilindros paralelos desenvolve potência de 85 cv a 7.500 rpm.

Triumph Motorcycle amplia linha de roupas e acessórios pessoais no Brasil

Nova coleção apresenta 180 novos itens e promete preços competitivos
Fonte: G6 Comunicação
A Triumph Motorcycles Brazil está ampliando substancialmente sua linha de roupas e acessórios para uso pessoal no Brasil. Apesar destes produtos estarem disponíveis nas concessionárias em pequena escala desde o início da operação da marca no País, em 2012, a empresa acaba de receber um novo lote da coleção Primavera/Verão 2013, com cerca de 180 novos itens - o que aumenta e diversifica muito a oferta destes produtos para o público.
Na Europa, o catálogo completo desta linha chega a cerca de 35.000 itens, incluindo também os acessórios para motocicletas. No Brasil, a partir de agora, a tendência é de a empresa ampliar continuamente a oferta dos produtos na rede de concessionárias, trazendo novas opções para o consumidor. Em novembro, por exemplo, chegará ao País um novo lote, com mais 150 itens inéditos da coleção Outubro/Inverno 2013.
“Acreditamos muito no potencial deste segmento no Brasil. Até dezembro, as vendas desta linha deverão gerar um faturamento em torno de R$ 1,5 milhão em nossas concessionárias. Além da qualidade elevada das peças, contamos também com um preço final bastante competitivo para esta faixa de mercado”, explica Cláudio Peruche, gerente de Pós-Vendas da Triumph. “Bonés, camisetas, jaquetas e outros acessórios para a condução da motocicleta deverão ser os itens mais vendidos”, aponta o executivo.
A coleção Primavera/Verão 2013 de roupas e calçados para homens e mulheres inclui uma infinidade de itens, como jaquetas, calças, camisetas de mangas curta e longa, jardineiras, coletes, moletons, luvas, botas, camisas do tipo Pólo e gravatas. Além disso, também estão disponíveis alguns itens voltados especialmente para as crianças, como camisetas e pijamas. As roupas são divididas entre as destinadas à pilotagem da motocicleta, que são confeccionadas em materiais especiais mais resistentes, e peças mais casuais, que têm como público-alvo não só os proprietários de motocicletas Triumph, mas também admiradores da marca que buscam roupas com estilo moderno e ótima qualidade.

Para o uso como equipamento de segurança durante a pilotagem da motocicleta, o destaque são as tecnologias avançadas de roupas combinadas com design inspirado na história da Triumph. Estas tecnologias última geração incluem o uso de materiais como Sympatex, uma membrana impermeável, e a Outlast, que oferece proteção térmica e controle da temperatura corporal – presentes, por exemplo, na jaqueta Expedition. Na Jaqueta Sympatex Light, destaque também, além de todos os demais recursos de segurança, para a presença de LEDs brancos (na parte frontal) e vermelhos (nas costas). Um exemplo interessante dentro da linha é a coleção Heritage, inspirada no rico passado da marca e no estilo clássico das suas motocicletas, remetendo a grandes nomes que eram fãs da Triumph, como os astros norte-americanos Steve McQueen e Elvis Presley.
Dentro da linha de acessórios para uso pessoal, a variedade de produtos é também muito grande. Mochilas resistentes à água, canecas, chaveiros, relógios modernos que remetem a motocicletas tradicionais da marca, bolsa para notebook, bolsas de diferentes tamanhos, mochila escolar, bolsa feminina, óculos de sol, bonés, cintos, fivelas para cintos, cachecóis, bandanas, adesivos, broches, guarda-chuva, imãs para geladeira, miniatura de motos e até brinquedos como bicicleta infantil e quebra-cabeças são opções já à venda na rede.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Moto 1000 GP: Piloto gaúcho atesta motivação por correr em seu ‘quintal’

Caco Barcelos
Carlos Barcelos frisa importância do apoio da torcida na sexta etapa, marcada para 20 de outubro em Santa Cruz do Sul
Fonte: Grelak Comunicação
Faltando pouco mais de uma semana para a sexta etapa em Santa Cruz do Sul (RS), a expectativa do torcedor gaúcho por acompanhar as cinco categorias do Moto 1000 GP está em alta. Quem atesta esse interesse é o também gaúcho Caco Barcelos, piloto e chefe da equipe que leva o seu nome. “O povo gaúcho tem amor ao esporte a motor, tanto que o estado tem quatro pistas onde acontecem atividades o ano todo”, ele.
Com sua equipe sediada em Porto Alegre, Caco Barcelos diz-se ansioso por atuar no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul na GP Light, uma das cinco categorias que compõem o Moto 1000 GP, válido pelo Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. “É nosso quintal, não vemos a hora de entrar na pista, que é bastante técnica, uma curva alavanca a outra e aí poderemos até levar uma certa vantagem, por conhecermos bem o traçado”, explica.

A Carlos Barcelos Racing terá quatro pilotos inscritos na etapa de Santa Cruz do Sul. Três deles estarão na categoria GP Light – Rodrigo Camarão, Mardenísio Rocha e o próprio Barcelos. O time também terá Dilson Fernandes na GPR 250. “É nítida a evolução de todos os pilotos. É ótimo ter uma equipe no Moto 1000 GP. Correr em vários autódromos e com pilotos que andam forte são coisas que motivam a gente a querer sempre mais”, anima-se.
A maior motivação de Barcelos para a etapa do próximo dia 20 é o fato de ter a torcida a favor. “Nessa corrida teremos nossos amigos e familiares prestigiando o evento. É bonito de ver o povo gaúcho e a festa que fazem no alambrado, com churrasco e chimarrão. Então, que todos os pilotos sejam bem-vindos ao Rio Grande do Sul”, completa o piloto porto-alegrense, que atua na categoria GP Light com a Suzuki número 65.

Salão Duas Rodas 2013: marcas as que se foram e as que chegaram

Nova Honda CB 500
Reflexões sobre o maior salão de  motocicletas da América Latina
Por Nilson Silva. (11/10/2013)
Foto: Nilson Silva
Em 2013 fizemos a nossa terceira participação no Salão Duas Rodas; evento que ocorre sempre no mês de outubro em anos ímpares, no pavilhão de exposição do Anhembi em São Paulo.
Cada edição tem suas particularidades, produtos novos, oportunidades incríveis e marcas ávidas por consolidação. Mas todas com o objetivo comum de conquistar fatia cada vez mais expressiva do Mercado Brasileiro de Motocicletas.
Desta vez por exemplo notamos a ausência de marcas já com certa expressividade no cenário nacional, como Kasinski, Haobao, Shineray, Jonh Motorcycle, Garinni e outras. Esperamos sinceramente que tais marcas “não tenham ido”. E se forem que, voltem o quanto antes. O que elas têm em comum? São populares e de origem chinesa. Estaria o mercado de motocicletas populares saturado?
No lado oposto temos as que estão chegando e mostrando a que vieram, tais como: MV Agusta, Triumph, Ducati e Benelli, todas do segmento Premium e uma mais popular a Keeway, Sino Italiana que possui um portfólio interessante com motos de média e baixa cilindrada com design interessante; esperamos que qualidade de produto e pós venda também sejam atributos da nova concorrente.

Registramos ainda entre as promessas mais populares a presença da Bull Motorcycle de origem chinesa mas com intenção de abria uma montadora no Sergipe. A X Motos do Brasil, tem igualmente origem chinesa e foco no segmento Off road. Apresentou como destaque sua nova moto de 450cc para uso fora de estrada. E uma nova linha de assessórios incluindo pneus. Menção honrosa também para a presença da Royal Enfild, montadora inglesa com uma linha de motos nostálgica. Não ficamos sabendo a que veio se é penas importadora ou se tem pretensão de instalar montadora por aqui, mas ficamos na torcida.

As marcas tradicionais apresentaram suas novas armas. A Honda mostro a linha CG 2014 totalmente remodelada a scooter PCX5, além de uma nova linha de 500 cilindrada para uso urbano e misto. A Yamaha não querendo ficar para trás apresentou  a sua nova linha Fazer 150 CC, Bi combustível.
Dois mil e treze denitivamente não é o “ano da motocicleta no Brasil”. Muito altos e baixo tendo como resultado uma retração nas vendas, mesmo assim o segmento Premium tem apresentado resultados sempre positivo e desta forma se mantido mais afastado da crise.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sucesso do passado, Honda CB 500 volta com nova geração ao Brasil

CB 500F, CBR 500R e CB 500X são opções de entrada para alta cilindrada. Primeira a chegar, CB 500F vai de R$ 22 mil e a R$ 23,5 mil (com ABS).
Publicado no G1.com em 08/10/2013
Utilizando nome que fez sucesso no Brasil, a Honda lançou nesta terça-feira (8) a nova geração da CB 500 no país, em três versões. Assista ao lado a um vídeo exclusivo do G1 com os detalhes da "família" 500.
Com a estreia mundial no Salão de Milão 2012, CB 500F, CBR 500R e CB 500X, todas com ABS como opcional, são as principais atrações da empresa no Salão duas Rodas, no Anhembi, em São Paulo, que vai até o próximo domingo (13).

A primeira a chegar é a opção F, por R$ 22.000, na opção standard, e R$ 23.500, com ABS, que mantém a categoria naked e tem mais similaridade com a CB 500 vendida entre 1997 e 2004 no Brasil. No entanto, a moto é totalmente nova e abandonou o antigo farol redondo presenta na antiga CB.

Além disso, a CB 500 se tornou uma “família” e agora também conta com a esportiva CBR 500R, que começa a ser vendida até o final do ano, a CB 500X, versão com roupagem aventureira – suas vendas ficam apara o início de 2013. Ambas ainda não tiveram preços definidos.
Com os três modelos, a Honda tem o objetivo de vender 20 mil unidades da CB 500 durante o 1º ano de comercialização da linha. A X é que traz mais expectativa para a empresa e deve representar 8 mil unidades/ano, enquanto F e R devem atingir 6.000 motos cada. Até 2016, a empresa pretende atingir 30 mil unidades/ano da linha.

Feita na Tailândia para abastecer o mundo, a CB 500 brasileira será produzida em Manaus, com a fabricação nacional de componentes como chassi e componentes plásticos, mas parte das peças ainda é importada da própria Tailândia e Japão - o motor chega com as peças desmontadas para ser montado no Brasil.
O modelo chega para preencher uma faixa de cilindrada abandonada no país desde o encerramento de produção da própria CB 500 e a Suzuki GS 500. “Desde 2005, o mercado se mostrou carente para este tipo de moto. Nosso objetivo é que a CB seja líder entre as naked”, explica Alfredo Guedes, supervisor de relações públicas da empresa.
Na época, a CB 500 deixou de ser vendida e a Honda lançou a Hornet no Brasil, modelo que se tornou líder do segmento, mas com uma proposta mais esportiva, com motor de quatro cilindros.

O lançamento mundial da família CB 500 teve o foco muito claro de atender novo sistema de habilitação para condutores na Europa, que criou nova categoria para motos a A2. Limitada a motos de até 35 kw de potência (48 cv) e que pode ser obtida a partir dos 18 anos, a iniciativa gerou a criação das novas 500 por parte da Honda.
Como o Brasil não tem esta legislação, o país terá uma CB 500 mais forte. Aqui, o motor de dois cilindros e 471 cc de cilindrada gera 50,4 cavalos a 8.500 rpm, frente aos 48 cv na Europa. O torque também recebeu leve incremento, subindo de 4,38 kgfm a 4,55 kgfm a 7.000 rpm na versão brasileira.

“O motor segue a mesma base do da CBR 250R, mas com dois cilindros”, explica Alfredo Guedes. Desse modo, o propulsor é como um da CBR, mas duplicado, já que a pequena esportiva possui um monocilíndrico. O bicilíndrico conta com injeção eletrônica e refrigeração líquida.
Configuração moderna e simples
Com a ambição do modelo é de ser a porta de entrada para as motos mais potentes, seu conjunto é simples, mas traz alguns diferenciais, como o visual esportivo e painel digital.

A presença do freio ABS, como opcional, também é importante, porém, a empresa deixou de lado o sistema combinado, que reparte a frenagem entre os eixos, presente em outras motos da empresa, até de menor cilindrada, como a CBR 250R.

As três versões compartilham grande parte da base, mas trazem diferenças. A X tem suspensões mais longas e guidão mais alto, adequados a sua proposta “crossover”, enquanto a R possui semiguidões e carenagens, de acordo com suas pretensões esportivas.
O peso seco da F é de 180 kg e o tanque de combustível 15,7 litros, que roda com gasolina. Na dianteira, a CB 500F possui um garfo telescópico de 120 mm de curso, enquanto a traseira é monoamortecida por um sistema pró-link de 118 mm.

Com assento de 785 mm, a F tem 2.075 mm de comprimento, 780 mm de altura e 1.060 mm de altura - seu entre-eixos é de 1.410 mm. A 500R pesa 194 kg e a X 195 kg. O tanque de 15,7 litros é o mesmo para a CB 500F e CBR 500R. Na 500X, há mais espaço, chegando a 17,3 litros.

De acordo com a empresa, a autonomia da F pode chegar a 420 km, ao passo que a X tem condições de rodar 467 km com o tanque completo. Assim, indicando que o modelo pode ter média de consumo de 26,8 km/l a 27 km/l.

Vendida de 1997 a 2004 no Brasil, a antiga geração da Honda CB 500 atingiu 21mil unidades vendidas no país. Sua produção foi feita em Manaus e o modelo fez muito sucesso com seu motor de dois cilindros e 498,8 cc de cilindrada, que chegava a 54 cv a 9.500 rpm.
Com dois carburadores e refrigeração a ar, o modelo também tinha outras diferenças em relação ao novo modelo, como a suspensão traseira como duplo amortecedor. Os números mostram que a CB antiga era mais potente que a atual e o torque de ambas é o mesmo. No entanto, o novo modelo mostra a força máxima em giros mais baixos.



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