Perspectivas 2012 Motos e Pequenas ambições
Desejo de dias melhores para as marcas Premium e de dias muito melhores para o seguimento de motos populares.
Fonte: Fenabrave.
Os fabricantes de motocicletas têm levado a sério os desejos de dias melhores em 2013. O segmento de duas rodas amargou em 2012 uma das piores recessões dos últimos anos. Principalmente no que diz respeito às motos de baixa cilindrada, cujo ápice da retração foi em setembro, com perdas de 33,9% em relação ao ano anterior. No contexto geral, a queda foi de 14,7% no acumulado de janeiro a novembro. Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motocicletas, acredita em uma reação, mas não o suficiente para provocar animação. “Em 2012 chegamos ao fundo do poço. Pior, impossível! Agora, no fim do ano, as linhas de crédito oferecidas pelos bancos públicos ajudaram a estabilizar o mercado e a perspectiva é de um 2013 com alta de 2,4%”, projeta Fermanian.
A principal barreira enfrentada pelo setor foi a pesada restrição ao crédito por parte das instituições financeiras, além da crise de confiança que afetou todo o mercado. Até mesmo entre as motos maiores, onde a aprovação de fichas de crédito não chega a ser um problema, algumas fabricantes registraram queda. A Kawasaki acompanhou o mercado e retraiu 16%. Talvez por isso a empresa japonesa esteja comedida com relação às perspectivas para 2013. “É uma previsão para não ser pessimista, levando em conta que até o governo aponta para uma leve recuperação do país”, afirma Ricardo Suzuki, gerente de planejamento da marca, que não terá um ano movimentado de lançamentos no Brasil.“Mas faz parte do nosso cronograma. não tem a ver com o cenário de queda de vendas”, garante Ricardo.
A timidez projetada para o segmento pode até não animar a maioria das fabricantes. Porém, as que tiveram um 2012 farto, em meio ao magro desempenho geral, esperam que em 2013 a situação seja ainda melhor. É o caso da BMW Motorrad, uma das duas únicas marcas associadas à Abraciclo com desempenho positivo no ano – ao lado da Harley-Davidson. A empresa alemã aproveitou o ano para se consolidar e ampliou a rede de concessionarias no país, alcançando desempenho que posiciona o Brasil como o quinto maior mercado para a divisão de motos da companhia bávara. O diretor da subsidiária brasileira, Rolf Epp, vê espaço para a ampliação da participação da marca. O grupo BMW Motorrad também agendou para 2013 a entrada da Husqvarna no país.
A Harley-Davidson também não se incomoda com a baixa temperatura do mercado e aquece os motores para continuar com o desempenho positivo no ano que vem.
A marca norte-americana completa 110 anos em 2013 e promete uma série de produtos. Além da linha comemorativa 110th Anniversary Edition, representada no Brasil pela Electra Glide, a Dyna Super Glide, Fat Boy e Heritage Softail Classic, também chegarão duas novas versões da XL 1200, as CA e CB. A diferença entre as novidades e a Sportster 1200 Custom fica apenas na estética. A CA será pintada em dois tons, com motor finalizado em preto e guidão reto. A CB é toda em preto fosco, mesma cor das rodas.
O mercado de alta cilindrada terá ainda uma nova concorrente de peso em 2013. A italiana Ducati, absorvida pela Audi em abril, vai montar a poderosa Diavel no início do ano no Brasil. A marca aposta no design incomum da moto para se consolidar num segmento onde as concorrentes custam entre R$ 60 mil e R$ 70 mil.
Na faixa mais baixa do mercado, responsável pelo esmagador volume de 97,6% das vendas, está o setor de baixa cilindrada – até 450 cc. Apesar do sombrio panorama de 2012 e do crescimento do setor premium, as motos menores vão continuar representando a grande massa do mercado e é exatamente aí que a Honda quer atacar, com a nova scooter PCX 150. A missão da PCX 150, no entanto, vai além de alavancar as vendas. A ideia é preparar o terreno para que possamos começar a produzir no Brasil scooters de maior cilindrada.
A principal barreira enfrentada pelo setor foi a pesada restrição ao crédito por parte das instituições financeiras, além da crise de confiança que afetou todo o mercado. Até mesmo entre as motos maiores, onde a aprovação de fichas de crédito não chega a ser um problema, algumas fabricantes registraram queda. A Kawasaki acompanhou o mercado e retraiu 16%. Talvez por isso a empresa japonesa esteja comedida com relação às perspectivas para 2013. “É uma previsão para não ser pessimista, levando em conta que até o governo aponta para uma leve recuperação do país”, afirma Ricardo Suzuki, gerente de planejamento da marca, que não terá um ano movimentado de lançamentos no Brasil.“Mas faz parte do nosso cronograma. não tem a ver com o cenário de queda de vendas”, garante Ricardo.
A timidez projetada para o segmento pode até não animar a maioria das fabricantes. Porém, as que tiveram um 2012 farto, em meio ao magro desempenho geral, esperam que em 2013 a situação seja ainda melhor. É o caso da BMW Motorrad, uma das duas únicas marcas associadas à Abraciclo com desempenho positivo no ano – ao lado da Harley-Davidson. A empresa alemã aproveitou o ano para se consolidar e ampliou a rede de concessionarias no país, alcançando desempenho que posiciona o Brasil como o quinto maior mercado para a divisão de motos da companhia bávara. O diretor da subsidiária brasileira, Rolf Epp, vê espaço para a ampliação da participação da marca. O grupo BMW Motorrad também agendou para 2013 a entrada da Husqvarna no país.
A Harley-Davidson também não se incomoda com a baixa temperatura do mercado e aquece os motores para continuar com o desempenho positivo no ano que vem.
A marca norte-americana completa 110 anos em 2013 e promete uma série de produtos. Além da linha comemorativa 110th Anniversary Edition, representada no Brasil pela Electra Glide, a Dyna Super Glide, Fat Boy e Heritage Softail Classic, também chegarão duas novas versões da XL 1200, as CA e CB. A diferença entre as novidades e a Sportster 1200 Custom fica apenas na estética. A CA será pintada em dois tons, com motor finalizado em preto e guidão reto. A CB é toda em preto fosco, mesma cor das rodas.
O mercado de alta cilindrada terá ainda uma nova concorrente de peso em 2013. A italiana Ducati, absorvida pela Audi em abril, vai montar a poderosa Diavel no início do ano no Brasil. A marca aposta no design incomum da moto para se consolidar num segmento onde as concorrentes custam entre R$ 60 mil e R$ 70 mil.
Na faixa mais baixa do mercado, responsável pelo esmagador volume de 97,6% das vendas, está o setor de baixa cilindrada – até 450 cc. Apesar do sombrio panorama de 2012 e do crescimento do setor premium, as motos menores vão continuar representando a grande massa do mercado e é exatamente aí que a Honda quer atacar, com a nova scooter PCX 150. A missão da PCX 150, no entanto, vai além de alavancar as vendas. A ideia é preparar o terreno para que possamos começar a produzir no Brasil scooters de maior cilindrada.
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