Moto 1000 GP: Grande Prêmio Cascavel acirra disputa pela liderança das 250cc

Sabrina Paiuta
Temporada chega à metade com dez pontos separando os quatro primeiros colocados na tabela de classificação.
Fonte: Grelak Comunicação
A quarta etapa do Moto 1000 GP, que vai marcar no dia 25 de agosto o fim da primeira metade do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, terá na pista do Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel (PR), mais um confronto pelo primeiro lugar na tabela de pontos da categoria de iniciação GPR 250, implantada neste ano. Os quatro primeiros colocados estão separados por 10 pontos – o máximo possível a um piloto por etapa são 27 pontos.
A liderança do campeonato está nas mãos da paulista Sabrina Paiuta. Aos 18 anos, a piloto da Mobil Rush Racing não marcou pontos na primeira etapa da temporada, em Interlagos (SP) no dia 21 de abril. Depois disso, venceu as corridas de 26 de maio, em Pinhais (PR), e 23 de junho, na volta do Moto 1000 GP a Interlagos. Com 50 pontos, ela não esconde a ansiedade pela disputa em Cascavel, uma pista onde jamais competiu.

“Esse tem sido um ano especial para mim no que diz respeito a conhecer novas pistas. Isso é ótimo para quem está aprendendo, dá uma boa base para lidar com os tipos de asfalto e os diferentes traçados”, observa Sabrina, que em 2013 também atua na European Junior Cup, com uma Honda CBR 500, mais potente que a Kawasaki Ninja 250 com que atua no Campeonato Brasileiro. Ela cumpre sua segunda temporada completa na motovelocidade.

Sabrina Paiuta soma 50 pontos na liderança do campeonato, apenas um à frente do vice-líder paulista Meikon Kawakami. Aos 11 anos, o piloto da Alex Barros Racing estreou com a oitava posição na primeira corrida e obteve dois segundos lugares nas etapas seguintes. “Em Curitiba, perdi a vitória na linha de chegada, terminei lado a lado com a moto da Sabrina. As corridas têm sido muito disputadas”, observa o piloto mais jovem do grid.

A Alex Barros Racing disputa a GPR 250 com dois pilotos – Meikon e seu irmão Ton Kawakami, de 12 anos, oitavo colocado na tabela de classificação. A dupla atuou por três anos na motovelocidade japonesa. “Correr em autódromos é a grande novidade para nós, no Japão só corríamos em kartódromos. Viemos aqui para aprender. A nossa equipe também está aprendendo a desenvolver a moto”, diz o vice-líder da temporada, citando a Honda CBR 250.

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