quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Setor de Duas Rodas prevê alta apenas no 2º semestre de 2016

Produção fechou o ano com índice inferior ao de 2014. Por outro lado, ciclomotores tiveram alta em setembro e outubro.

Publicado no portal G1 em 09/12/2015
O setor de Duas Rodas do Polo Industrial de Manaus (PIM) fechou o ano com índices de produção inferior ao de 2014. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), entre janeiro e novembro de 2015 foram produzidas 1.212.075 motocicletas, quantidade 15% menor que no mesmo período de 2014. A projeção é que a indústria volte a se recuperar somente no segundo semestre de 2016.

"O setor olha para os movimentos que estão acontecendo no mercado brasileiro com muita preocupação, mas não podemos nos acomodar. De fato, o segundo semestre de 2015 ficou aquém da nossa expectativa e estamos considerando os números de emplacamentos, que ditam o ritmo do varejo, obtidos neste semestre como realidade para o primeiro semestre do ano que vem. Considerando que o nosso país volte a desatar esse nó econômico e político que se criou, a gente já pensa em, gradativamente, obter crescimentos no segundo período do ano e, dessa forma a gente vislumbra terminar o ano de 2016", destacou Marcos Zeven Fermanian, presidente da Abraciclo.

As vendas das empresas para concessionárias registraram um recuo de 14,9% no acumulado do ano. Foram vendidas 1.120.680 nos 11 meses deste ano, já no ano passado a quantidade vendida foi de 1.316.289 motocicletas, conforme levantamento da associação.

Por outro lado, os ciclomotores, conhecidos como "cinquentinha" por terem 50 cilindradas tiveram um salto de vendas de 4.691 em outubro, para 18.155 em novembro, o que representa um aumento de 287% nas vendas.

Fermanian conta que apesar da inflação, o preço das motocicletas deve ser estudado antes de ser repassado ao consumidor.
"Há um movimento grande de pressão inflacionária sobre os fabricantes e cabe a cada um o desafio de equilibrar essa pressão de custos e o repasse ao consumidor e todos nós sabemos que nossos consumidores são muito sensíveis, principalmente os de baixa cilindradas, então não é simples fazer esse repasse", pontuou.

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